A eliminação precoce nos playoffs trouxe uma notícia nada animadora para o torcedor do Celtics: o joelho direito de Jaylen Brown apresenta um menisco parcialmente rompido, segundo a repórter Ramona Shelburne (ESPN). A dor incômoda que acompanha o ala desde março — e o obrigou a receber injeções regulares para controle de inflamação — agora coloca a palavra “cirurgia” no centro das discussões. Fontes internas garantem que Brown será reavaliado esta semana para decidir entre procedimento cirúrgico imediato ou repouso prolongado, opção que poderia atrasar toda a preparação de pré-temporada.
Mesmo limitado, Brown manteve as médias de 22,3 pontos, 7,2 rebotes e 3,7 assistências em 10 jogos de playoff, números praticamente idênticos aos que o consagrou como das Finais da NBA no ano passado. O próprio jogador admitiu, após a derrota no Jogo 6 para o New York Knicks, que perdeu explosividade ao atacar a cesta — resultado direto da proteção que faz para não sobrecarregar o menisco. Ainda assim, recusou desculpas: “Perseverei em desafios físicos e estou orgulhoso deste grupo”, declarou.
A lesão acrescenta uma camada extra a uma offseason já complicada em Boston. Com Jayson Tatum possivelmente perdendo toda a próxima temporada devido à ruptura do tendão de Aquiles, a franquia precisa reduzir a folha salarial e repensar o seu núcleo. O contrato supermáximo de Jaylen Brown — US$ 53,1 milhões em 2025-26 e US$ 236,2 milhões garantidos nos próximos quatro anos — transforma o ala em alvo frequente de rumores de troca. Se a cirurgia for confirmada e exigir meses de recuperação, o valor de mercado do All-Star pode oscilar, interferindo nos planos da diretoria liderada por Brad Stevens.
Para otimizar a decisão médica, especialistas recomendam que casos de menisco rompido sejam avaliados não apenas pela gravidade da fissura, mas também pelo cronograma de treinamento e estilo de jogo do atleta. No cenário de Brown, a escolha tem impacto direto na competitividade do Celtics na temporada 2025-26: uma intervenção rápida poderia garantir retorno próximo ao início da campanha; já um tratamento conservador deixaria a franquia sem um de seus melhores defensores de perímetro por tempo indeterminado — algo difícil de absorver em meio à ausência prolongada de Tatum.
Enquanto a comissão médica define o próximo passo, torcedores e analistas acompanham atentamente cada atualização. A saúde do menisco de Jaylen Brown não determina apenas o futuro imediato do ala, mas também o rumo estratégico do Celtics, que pode optar por reconstruir ao redor de um time rejuvenescido ou dobrar a aposta no núcleo atual, esperando que seus pilares retornem 100 % em 2026. De qualquer maneira, a decisão desta semana será o ponto de inflexão que moldará o destino de Boston e, possivelmente, todo o equilíbrio de poder na Conferência Leste.
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