Desde a fundação da franquia em 1946, o Boston Celtics se tornou uma das organizações mais vencedoras da história da NBA. Depois de chegar ao seu primeiro título em 1956, a equipe ganhou mais 16 em um total de 17, dos quais 11 foram vencidos em um período de 12 anos.
O Boston Celtics teve alguns dos maiores e lendários jogadores que a NBA já viu. De Bill Russell a Larry Bird, de John Havlicek a Paul Pierce, a organização colocou 35 jogadores do Naismith Memorial Basketball Hall of Fame.
Mesmo depois de reconstruída após as saídas de Paul Pierce e Kevin Garnett, parece que o Celtics ainda poderá fornecer mais jogadores para o HOF, caso Jayson Tatum e Jaylen Brown continuem se desenvolvendo. Mas houveram alguns astros que passaram pela equipe e você possivelmente esqueceu.
Sem mais demora, vamos ver os 3 jogadores que você esqueceu que jogaram pelo Celtics:
Joe Johnson, SG (temporada 2001-02)
Primeiro da lista é um jogador que começou sua carreira jogando pelo Boston Celtics. Selecionado em 10o no Draft da NBA de 2001, Joe Johnson foi visto como uma boa peça de pontuação para se encaixar na rotação ao lado de Paul Pierce e Antoine Walker, dando à equipe mais potencial ofensivo.
Depois de 48 jogos sendo 33 como titular, o então, jogador de 20 anos registrou médias de 6,3 pontos, 2,9 rebotes e pouco menos de um roubo em 21 minutos por jogo.
Johnson lutou para causar impacto no Celtics durante sua primeira temporada, mas acabou sendo enviado em 20 de fevereiro de 2002 para o Phoenix Suns, em uma troca por Tony Delk e Rodney Rodgers.
Ele mais tarde se tornaria um 7x All-Star, 2x All-NBA e, durante seu auge, se tornaria um dos principais pontuadores da liga.
Com médias na carreira de 16 pontos, 4 rebotes e 3,9 assistências por jogo em 45% de arremessos da quadra e 37% de loga distância, é difícil não imaginar o que poderia ter sido se Boston mantivesse ele e não o trocasse após apenas 48 jogos, tornando esta uma das piores trocas que a NBA viu no início dos anos 2000.
Gary Payton, PG (Temporada 2004-05)
Em seguida na lista aparece nada mais, nada menos do que Gary Payton. O armador do Hall of Fame, mais conhecido pelo tempo que passou com o Seattle Supersonic (1990-2003), terminou seus cinco últimos anos pulando de equipe em equipe.
Depois de ter médias de 14,6 pontos, 5,5 assistências e 1,2 roubos por jogo em 47% de acertos nos arremessos com o Los Angeles Lakers durante a temporada anterior, Boston adquiriu seus serviços durante a offseason de 2004.
Apesar de estar descontente com o acordo, Payton acabou se encaixando à equipe e começou a temporada como o armador titular. No entanto, em 24 de fevereiro de 2005, Payton foi enviado em um acordo que o levou para o Atlanta Hawks em troca do ex-Celtics Antoine Walker.
O Hawks acabaria dispensando o então jogador de 36 anos e, em uma estranha reviravolta, ele voltaria para Boston como free agent.
O All-Star e Defensive Player of The Year (1996) fez um total de 77 partidas com a franquia e teve médias de 11,3 pontos, 3,1 rebotes e 6,1 assistências por jogo com 47% de acertos dos arremessos.
Boston conquistou o título da Divisão do Atlântico daquela temporada, mas foi eliminado na primeira rodada dos playoffs pelo Indiana Pacers.
Naquela offseason, Payton se tornou um free agent irrestrito, assinando com o Miami Heat e acabou vencendo seu primeiro e único campeonato.
Shaquille O’Neal, C (Temporada 2010-11)
Ao longo de sua carreira de 19 anos, Shaquille O’Neal se tornou um dos jogadores mais, se não o mais dominante no garrafão que o do basquete já viu.
Para o gigante não houve tempo de adaptação, ele entrou automaticamente na liga como uma força reconhecida. Intimidando caras como Patrick Ewing e Karl Malone debaixo do garrafão como apenas 20 anos, isso era um presságio que O’Neal iria realizar grandes coisas ao longo de sua carreira.
Ganhando um total de quatro Campeonatos da NBA, três MVPS das Finais e alcançando honras, como 15 seleções de All-Star, 14 seleções de All-NBA e um prêmio de MVP da NBA, pode se dizer que ele construiu uma carreira que será lembrada.
Mas por que ele optou jogar pelo Boston Celtics em 2010?
Ficou bastante claro que neste momento o jogador que abalou os bigmen adversários não existia mais. Embora ele tenha conseguido médias de 12 pontos, 6,7 rebotes e 1,2 bloqueios por jogo em 57% dos arremessos da quadra em 2009-2010 pelo Cleveland Cavaliers, deveria ter se aposentado naquele momento, quando foi eliminado na segunda rodada dos playoffs pelo Boston Celtics.
Em vez disso, no entanto, O’Neal decidiu buscar mais um anel em sua 19a temporada na liga e optou por assinar com o Celtics em um acordo mínimo de veterano por dois anos.
“Eu só queria tentar …. Eu estava perseguindo o anel. Estou sendo honesto. Sim, eu estava perseguindo o anel.”
Eu senti como se estivesse roubando eles. Eu não me senti bem. [Técnico Doc Rivers] me disse quando entrei ‘Não vamos precisar que você faça muito. Apenas se recupere.’ E eu aceitei e disse OK.
Agora, com toda a honestidade, não podemos colocar toda a culpa por esse desastre nos ombros de Shaq. Wyc Grousbeck, principal proprietário dos Celtics, foi um fator importante na assinatura com o jogador.
Com a ascensão de Dwight Howard na Conferência Leste, a diretoria do Boston queria encontrar uma resposta para combater o esmagador domínio de Howard e Grousbeck acreditavam que O’Neal era a solução. Eles estavam errados.
Aos 38 anos, ele pouco parecido com o jogador que foi um dia, colocou as mais baixas marcas da carreira com médias de 9,2 pontos, 4,8 rebotes e 1,1 bloqueios em 37 jogos.
Quando os playoffs chegaram o treinador Doc Rivers não o utilizou, apesar da equipe chegar na segunda rodada, o center só esteve em quadra por 12 minutos no total em apenas duas aparições.
Naquela offseason, O’Neal anunciou sua aposentadoria oficial da liga, encerrando assim sua incrível carreira.
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